sexta-feira, 20 de maio de 2011

Mega Man X, uma retrospectiva!

"The war has ended for now and peace has been restored. But those who sacrificed themselves for the victory will never return. Exhausted, X gazes at the destruction he helped cause and wonders why he chose to fight. Was there another way?

Standing on the cliff, the answers seem to escape him. He only knows that he'll fight the Mavericks again before he finds his answer.How long will he keep on fighting? How long will his pain last? Maybe only the X-Buster on his hand knows for sure..." - Narração final de Mega Man X, 1993, Capcom

Em 17 de dezembro de 1993 foi lançado para o Snes, o primeiro spin-off do jogo que agora já é uma das maiores franquias da Capcom, Mega Man X conta com uma história mais séria e um protagonista com aparência mais adulta.

A história do jogo acontece no século XXII, centenas de anos depois do término da série clássica (que até hoje, em 2011 AINDA não terminou!), com um novo elenco de personagens e uma temática diferente de mestres; ao invés de enfrentar Robot Masters, com nomes e poderes representados como Man (e em um caso, Woman), agora os inimigos enfrentados são Reploids na forma de animais.

Reploids? Contração de “Replicant Android”, robôs capazes de decisões próprias e inteligência artificial real, copiados a partir do design original do protagonista por um cientista brilhante chamado Dr. Cain. Porém, com uma vontade real, rebeliões e dissidentes surgem, designados de Mavericks.

Uma força de proteção dos humanos e Reploids inocentes contendo combatentes especializados surgiu, is "Maverick Hunters", liderados pelo Reploid com o mais avançado design (baseado em X) chamado Sigma. Água rola por debaixo da ponte, e Sigma se torna o novo vilão-mor, pelos próximos games da série!

E o tal protagonista? Mega Man X, mesmo que relutante em entrar de cabeça no conflito, acaba tendo que enfrentar os robôs criados a partir de seu design. Um poderoso Reploid chamado Zero auxilia X nos mais diversos conflitos.


Utilizando-se da mesma mecânica da série clássica, mas de forma aprimorada (onde as armas dos mavericks derrotados podem ser usadas para interagir com o cenário e encontrar segredos e rotas alternativas), Mega Man X teve mais dois jogos ainda no SNES, com Mega Man X2 (lançado em 15 de dezembro de 1994) e Mega Man X3 (lançado em 1 de dezembro de 1995); porém, uma das coisas ficava cada vez mais clara: o conflito principal destinado não era entre Sigma e X, e sim entre X e seu maior aliado, Zero.

As criações finais do Dr. Wily, inimigo principal da série clássica, são na verdade Zero e o virus que transformava os Reploids em mavericks; esse personagem e elemento se tornariam foco principal da série a partir da sua mudança para a próxima geração, com o lançamento de Mega Man X4 para o Sega Saturn e o Playstation (respectivamente, 31 de julho e 1 de agosto de 1997).

O conflito entre Sigma e X escala de forma a envolver a tropa militarizada de maverick hunters chamada de Repliforce, criando uma catástrofe que causa milhares de baixas civis, enquanto o virus maverick parece "refinar" em reação a proximidade de Zero.

E em 30 novembro de 2000, isso se concretizou com o lançamento de Mega Man X 5, idealizado pelo Keiji Inafune como "capítulo final" da saga de Zero (e da série Mega Man X). Sigma dessa vez espalha o virus maverick ("Virus Sigma") por toda atmosfera terrestre, enquanto uma colônia inteira é colocada em curso de colisão na direção do mundo.

Em 16 horas, Zero e X precisam reunir recursos para tentar impedir o choque desta colônia, e mesmo com seus esforços e com a destruição de 86% da massa do objeto, danos incalculáveis são causados a biosfera terrestre.

Aproveitando-se da deixa, Sigma liberta dos escombros da colônia uma nova variante de virus maverick chamada de "Virus Zero", feito para despertar Zero para seu propósito original.

Zero e Mega Man X acabam se enfrentam como o plano original Sigma, mas Zero é derrotado por X, e Sigma também é aparentemente destruído num ultimo esforço em conjunto de ambos heróis; apenas X sai da cratera, dessa vez carregando o sabre de energia que fora de Zero, carregando seu legado.

E seria o final, até que a continuação apareceu, em 29 de novembro de 2001, mesmo sem a supervisão ou produção de Inafune; Mega Man X6 mistura uma história confusa (o retorno de Zero... porque ele se consertou, lol), uma tradução ruim e fases que beiram do fácil até o extremo com mavericks facéis e um jogo em si desequilibrado.

Em mais uma plataforma diferente, Mega Man X7 fez uma transição turbulenta para o Playstation 2; em 17 de Julho de 2003 foi lançado um jogo em 3d; não que o jogo fosse ruim, mas as críticas especializadas citavam o mesmo: “não parecia Mega Man X”, além de mavericks sem inspiração e uma história mal-vista pelos fãs, com a introdução do novato Axl, simpatico Reploid com o poder de copiar os inimigos. Mega Man X7 também é uma prévia dos sons do inferno, com o Flame Hyenard. "BURN BURN BURN TO THE GROUND".

Numa tentativa de voltar as origens, em 7 de dezembro de 2004 foi lançado Mega Man X8, até agora o derradeiro jogo da série clássica. Além de voltar a uma perspectiva 2d com gráficos em 3d (o chamado 2.5d), com exceção de dois níveis facilmente ignoráveis de veículos, retornamos ao plot maior e temos eventos que amarram as pontas soltas criadas pelo emaranhado de nós cegos de X6 e x7, Mega Man X8 conta a história da nova geração de Reploids, capazes de copiar as formas de qualquer reploid já criado antes dele (com algumas exceções, como o... X e Zero).

O líder desses Reploids, o andrógino Lumine (meu nick vem dele, olha só!) é sequestrado por um dos mais antigos inimigos de X, Vile, e levado para que Sigma realize seus planos de forma definitiva. Entretanto, há mais debaixo da superfície do que aparenta existir...

A série Mega Man X também originou um spin-off de RPG, chamado "Mega Man X: Command Mission" em 29 de Julho de 2004, como presente de aniversário da Capcom pra mim. É um RPG com batalhas em turnos e exploração de dungeons, apresentando personagens novos e uma retomada a antigos.

Não possui a presença de Sigma; lida com o conflito de uma rebelião contra um autoritário governo, que brigam por recursos limitados que se usados de forma incorreta, causarão catástrofes para todos. Como no velho viés da série Mega Man X, não há um lado correto e ambos os lados possuem tantos bons pontos como justificativas péssimas para seus atos e escolhas.

Esse jogo, apesar de não fazer parte da linha de tempo cânone da série X, referência o roteiro de Mega Man X8, incluindo que alguns detalhes só são esclarecidos quando se tem conhecimento dos eventos de ambos jogos.

Em 2006, um remake melhorado do primeiro jogo foi lançado para o portátil PSP, que expande e explica o background de muitos dos eventos, conceitos e personagens com a adição de uma animação de curta metragem de 25 minutos, chamada "The Day of Σ", ou "O dia de Sigma".

Até o momento, todos estes são os jogos lançados pela série X, mas...

Um dos finais de Mega Man X6 é um epílogo que se passa anos depois da série onde Zero sela seu próprio corpo em animação suspensa para que seja limpo de todos traços do virus, abre margem para a criação de um novo spin-off. Afinal, os fãs queriam um jogo onde o personagem principal fosse, de fato, o Zero.

E conseguiram!

Em 2002, após o término de Mega Man X6 e antes da mudança de consoles, um certo Reploid vermelho surge nos portáteis com seu sabre em punho, pronto para enfrentar quaisquer inimigos. Porém, o mundo que ele desperta e o inimigo que ele enfrenta não poderia ser mais diferente e surpreendente do que ele esperava.

Mas como antes, isso é assunto para outro post...

Como feito na série clássica, fiz uma série de videos jogando e narrando todas as fases dos jogos da Série X, de X1 ao X5 (até o momento metade do X5, links estão nestas listas de reprodução a seguir (links abaixo ;D).

Mega Man X (snes)

Um comentário:

  1. Saiu +1 jogo em referencia a Serie X:
    Megaman X, outro remake do primeiro X1, feito para os mobile iOS, igualzinho ao do SNES, mas os graficos estao todos em HD, e tem a opcao de jogar com as musicas na versao antiga (SNES) e versao remake (Maverick Hunter X)

    Ja joguei, eh bacana, o ruim eh jogar MMX em Touch, mas acostuma facil ;)

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